Minha querida Marafona Colorida,
És a marafona de feltro, que nasceu pelas minhas mãos,
no ano letivo anterior (2o15/ 2o16),
(até já mostrei fotos tuas, aqui: http://feltronasmaos.blogspot.pt/2016/08/sobre-o-ano-letivo-que-esta-agora.html),
e sou completamente apaixonada por ti, embora seja muito suspeita!
E hoje fui buscar-te para te contar a tua história...
Foste concebida na minha cabeça e nasceste pelas minhas mãos.
Vesti-te de feltro, por cima do teu "esqueleto", em forma de cruz,
de ripas de madeira pintadas de cor branco e
do teu "corpo" de trapilho, também, de cor branco.
do teu "corpo" de trapilho, também, de cor branco.
Coloquei-te um lenço, de feltro (claro), na tua cabecita, também de feltro,
sem olhos, boca ou ouvidos.
Enfeitei-te com um laço e coloquei-te, no colo, uma flor.
E assim, nasceste! ;)
Depois, levei-te à escola. ;)
Reconheceram-te logo, "É uma marafona!".
Reconheceram-te logo, "É uma marafona!".
No entanto, não eras uma marafona igual às outras marafonas
que todos, naquela escola, tão bem conheciam.
que todos, naquela escola, tão bem conheciam.
E, talvez por isso, para além do nome Marafona,
apelidaram-te Colorida.
apelidaram-te Colorida.
Pareceu-me muito bem, Marafona Colorida!
Na escola aprendeste que uma marafona é uma boneca de trapo,
feita à mão e que, originalmente, podia servir como amuleto.
Colocada por baixo do colchão, na noite de núpcias de um casal,
a marafona, protegia todos os seus segredos amorosos;
podia também servir como amuleto para afastar as tempestades/ trovoadas e
podia ser como um "Anjo da guarda" que protegia uma criança,
quando a marafona era colocada à janela de casa.
E, na escola, ensinaste. Ensinaste como foste construída.
E contigo, outras marafonas nasceram,
à tua semelhança, seguindo depois, todas elas, os seus destinos.
E contigo, outras marafonas nasceram,
à tua semelhança, seguindo depois, todas elas, os seus destinos.
Cumpriste o teu principal objetivo: ensinar o que sabias e
regressaste a casa, no final do ano letivo, mais rica,
com as lendas que ouviste (mesmo sem ouvidos) a teu respeito.
Contei-te, agora, a tua história (bem simples, mas tão rica de amor),
minha querida Marafona Colorida, digo-te que,
embora muito suspeita, continuo apaixonada por ti,
tal como no primeiro dia! ;)
❤ Inspiras-me. ❤
Lindo!
ResponderEliminar😊 Bem hajas! 😉
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