"Berra-me BAIXO" - ponto final (?)

Subtítulo: “Berra-me BAIXO” - ponto da situação # 2

Quando no final da 2ª semana resolvi fazer um ponto da situação 

deste meu desafio (aqui: http://feltronasmaos.blogspot.pt/2016/07/berra-me-baixo-ponto-da-situacao.html) tinha na ideia, no final do desafio,

 fazer também o balanço final.

No entanto, mal escrevi o título, “Berra-me BAIXO” - ponto final, 

tive logo de seguida que acrescentar (?) . 

Questionei-me logo se existirá um ponto final neste desafio e 

acrescentei um subtítulo que, talvez, até seja mais correto que o próprio título.

Na minha opinião, quem entra neste desafio (a sério), 

mesmo passado os 21 dias desde o seu início, 

mesmo terminado de ler o livro, não pode/ deve colocar 1 ponto final no desafio. 

Para mim, o “Berra-me BAIXO” deve continuar sempre! ;-) E aconselho.

Atrevam-se!!! Não há nada a perder, antes pelo contrário!

Na 3ª semana tomei nota do seguinte, após ter experienciado:

- quando quero algo do filhote (do pai, ou até, dos alunos em sala de aula), 

vou lá e peço. Quando digo diretamente o que pretendo, 

raramente tenho que pedir 2 vezes;

- a tabela de tarefas funciona mesmo! Por aqui, 

a tabela de tarefas apareceu logo no início do ano letivo 

(ainda não tinha iniciado este desafio, mas já acompanhava o blogue 

MUM's the BOSS, aqui: http://mumstheboss.blogspot.pt/), 

quando esta mãe (e também professora, quando tem colocação)

 tinha que percorrer 50 Km até chegar à sua escola, e 

deixar o filhote acordado e com o pequeno almoço tomado. 

Mas ainda faltava: 1 – lavar os dentes; 2 – vestir; 3 – calçar; 

4 – colocar a mochila à porta; e 5 – aguardar que o pai também se preparasse 

(e a essa hora, já esta mãe estaria a, pelo menos, 30 km de distância). 

Assim, juntos fizemos a tabela de tarefas e colocámos, com fita cola,

 na porta do quarto do filhote e... 

funciona mesmo;

- quando surge uma resposta torta ou se choraminga, pára-se tudo. 

Ok, está na hora de sentar, pelo menos 5 minutos, ao lado do filhote 

(mas também é possível, no final da aula, ao lado de um(a) aluno(a) ) e, 

às vezes, nem é preciso dizer nada, logo se muda de atitude e, 

quase sempre (mesmo sem pedir), surge o pedido de desculpas;

- quando o filhote está zangado, irritado... 

Ok, está na hora de “Já cá venho, quando estiveres mais calmo!” e 

também funciona em sala de aula com um(a) aluno(a);

- manter o sentido de humor (esta nota tenho que a escrever várias vezes), 

manter o sentido de humor, manter o sentido de humor,

manter o sentido de humor... ;

- e não misturar as chatices do trabalho (que as há),

com as chatices de casa (que também as há).

Na 4ª semana já tinha mudado,

embora isso nunca nos seja pedido no desafio...

E agora?

No outro dia, estávamos numa praia (fluvial, por enquanto)

e reparei numa mãe que gritava com o filho só (só, para mim)

porque o garoto colocou os pés molhados em cima da sua toalha e

assim a toalha já não iria secar a tempo de... (desliguei).

“Qual o problema daquela mãe?” - perguntei-me.

Certamente aquela mãe terá um problema (todas temos) e

não seria, com certeza, a sua toalha molhada...

Coloquei o meu livro “Berra-me BAIXO” 

(que tinha levado na mochila para rever umas notas)

em cima da minha toalha, BEM VISÍVEL. 

Sabem que mais?

Espero, muito sinceramente, que aquela mãe 

tenha reparado também na minha toalha...

e a esta hora já tenha iniciado o seu próprio desafio! ;-)

Mais uma vez, agradeço à Magda, pelo livro/ desafio! BEM HAJA.

E por aí, quem já fez este desafio? 
É mais ou menos isto, não é?! ;-)